Finanças

Consumismo, entenda como ele te faz perder dinheiro 

O consumo excessivo pode ser seu principal inimigo, descubra o impacto que ele provoca na sua vida financeira.

A realidade hoje mostra o quanto o mundo está acessível e dinâmico. O desenvolvimento de tecnologias está possibilitando oferta de bens e serviços a patamares nunca imaginados. Se isso é bom ou ruim, deixamos a seu critério refletir.

Dessa forma, as pessoas estão tendo mais acesso a recursos que antes eram difíceis de acessar.  Um exemplo é que hoje, através de um clique podemos adquirir qualquer produto na porta da nossa casa. Isso é sinal de prosperidade, mostra que cada vez mais, nossas necessidades básicas vão sendo supridas ao ponto de saciarmos apenas os nossos desejos.

Por outro lado, essa praticidade provoca um fenômeno prejudicial que faz parte da realidade financeira de quase todos, o consumismo. 

O consumismo pode ser definido como hábito de adquirir bens e serviços em excesso, de forma impulsiva, podendo às vezes, ultrapassar prioridades como necessidades básicas

Para satisfazer desejos e necessidades materiais, esse hábito excessivo de consumo, costuma empenhar uma quantidade de dinheiro maior que nossas receitas, nos condicionando a dívidas.

Mas, há maneiras de driblar esse sistema vicioso. Basta entendermos como funciona e assim estabelecer métodos de organização financeira para equilibrar as nossas finanças.

Por que consumimos?

Consumir faz parte da sociedade, seja como prática de sobrevivência ou de cultura. São vários os fatores que influenciam o que consumimos e como.

As nossas necessidades básicas têm papel fundamental no nosso consumo, tanto que elas são priorizadas no momento das compras. Dessa forma, gastos essenciais, como alimentação, moradia e vestuário, ocupam o topo da lista do consumo dos indivíduos.

Porém, à medida que inovamos e mais produtivos ficamos, abre-se uma margem do que antes eram somente necessidades básicas para consumo por prazer. Nesse sentido, a qualidade e a quantidade da aquisição de bens e serviços mudam. As condições que caracterizam esse tipo de consumo possuem variáveis como contextos sociais, grupos ou posições sociais.

Nessa sociedade cada vez mais consumista, os bens adquiridos definem a sua posição social, mesmo que de forma superficial, fazendo com que pessoas que se sentem inferiores, buscam no consumo, uma forma de se sentir bem, despendendo dinheiro para ascender socialmente.

A publicidade tem papel crucial, também, nessa cultura consumista. Seu apelo para as emoções ou desejo de pertencimento faz com que os consumidores comprem determinado produto ou serviço, mesmo que não possuam recursos o suficiente.

Dessa maneira, o porquê de consumir vai mudando e tomando uma roupagem diferente, dependendo das demandas e das tendências que surgem em determinadas regiões e culturas. 

Consumismo excessivo

O consumismo excessivo, como o nome sugere, é a prática de consumir em excesso, sempre acima das necessidades. Essa prática é impulsionado pela cultura de consumo que sempre lança novas tendências e produtos.

A busca por status e prestígio condiciona muitas pessoas a uma vida superficial, fazendo do consumo excessivo o remédio para seu vazio emocional. Por essa razão, o ato de consumir como meio de adquirir felicidade, gera um círculo vicioso de consumo e insatisfação. 

O prazer de um celular novo que logo acaba após o lançamento de um modelo mais sofisticado, a pressão social de adquirir bens que denotam a posição de bem-sucedido, como adquirir carros, móveis, etc. Todos esses fatores são gatilhos para um consumo irracional.

Dinheiro indo embora

Um dos sintomas mais visíveis do consumo excessivo, é a falta de dinheiro.

Geralmente, quando estamos em processo de comprar coisas por impulso ou apenas por desejo, sacrificamos nosso orçamento colocando-nos em saia justa. 

As nossas receitas passam a ser insuficientes para suportar os nossos gastos e quando isso acontece, o crédito costuma ser uma opção viável, elevando a novos patamares o descontrole financeiro.

Como no primeiro momento não se muda o hábito de gastar, as dívidas vão acumulando ao ponto de ficarem impagáveis. As altas taxas de juros, vão corroendo aos poucos todo o patrimônio. E a incapacidade de honrar dívidas gera frustrações emocionais e ainda limitam a liberdade de consumo

O dinheiro que poderia ser usado para realizar sonhos, garantir segurança e manter qualidade de vida, passa a ser sinônimo de ruína e declínio. 

E no final, aquele anseio por bens materiais para preencher vazios emocionais, vira pesadelo. 

Como vimos, a cultura do consumismo gera efeitos negativos tanto financeiros, quanto emocionais. A falta de educação financeira está entre as principais causas desse declínio financeiro em massa. Os princípios básicos de finanças pessoais, como controle de gastos, podem te tirar da posição de refém dos seus próprios desejos. 

O planejamento financeiro pode ser aliado na conquista de objetivos, sempre trabalhando com limites para cada tipo de gasto, a fim de manter a estabilidade e a saúde financeira.

Definir prioridades, ter autoconhecimento contribui para um consumo mais consciente e menos impulsivo. Pois ao priorizar o que realmente importa, fecha brechas para supérfluos que não geram real valor para você. 

Ter consciência das suas emoções e limitações, ajuda na prevenção de gastos compulsivos gerados pelas fragilidades emocionais.

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Postado em
Feb 28, 2023
na categoria de
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